segunda-feira, 11 de julho de 2016

Desilusão

A cada passo um fracasso
A cada sonho um tombo
O que faço se não me regaço?
Só me sinto satisfeito com os enganos.

A cada novo amor
Sofro pelo anterior
A cada conquista 
Uma nova melodia
Cantada e contada
Buscando uma nova saída

A cada instante 
Vejo um elefante
Andando de motociclo 
Com um alto falante

Sei que isso não fez sentido
Mas é assim que me sinto neste instante
Perdido e confuso
Vejo imagens saídas do meu próprio mundo

Me sinto fraco e cansado
Sem mais forças para batalhar
Para que me apaixonar novamente 
Se no fim vou me atrapalhar?

A cada novo amor uma ilusão
A cada novo sonho uma nova decepção
Faço o que faço, vivendo nos meus próprios traços
Compondo o chão da minha ilusão
Vivo minha vida como uma rua sem saída
A cada novo ano, mais me vejo sem as pessoas que me eram queridas
O tempo corta meus laços e me deixa sem chão
Alguém que eu via todos os dias da minha vida
Hoje não tenho nem mais noticias.


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