quinta-feira, 28 de abril de 2016

Oh Caspita

Oh, esperança perdida,
Que em minhas ventanas se arrebenta a brisa,
Oh, sentimento de escassez,
Que sucumbi minha alma, perdida em um talvez.

Talvez que não voltará,
Promessas ao vento banhadas pelo luar,
Mas se provaram falsas ao se pronunciar.

E agora, que faço eu perdido?
Deitado olhando para o invisível
Lembrando-me de um amor prometido,
E agora jaz esquecido.

Caspita de vida tirana,
Traz-me a paz, depois retira na barganha,
Traz-me o amor, e depois me arranca as entranhas.






Alex de LaMontier.

Nenhum comentário:

Postar um comentário