quinta-feira, 28 de abril de 2016

Oh Caspita

Oh, esperança perdida,
Que em minhas ventanas se arrebenta a brisa,
Oh, sentimento de escassez,
Que sucumbi minha alma, perdida em um talvez.

Talvez que não voltará,
Promessas ao vento banhadas pelo luar,
Mas se provaram falsas ao se pronunciar.

E agora, que faço eu perdido?
Deitado olhando para o invisível
Lembrando-me de um amor prometido,
E agora jaz esquecido.

Caspita de vida tirana,
Traz-me a paz, depois retira na barganha,
Traz-me o amor, e depois me arranca as entranhas.






Alex de LaMontier.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Soneto da Liberdade do instante

Vivendo cada momento
Sem medo de ser feliz
Me guiando como o vento,
Vivo da maneira que sempre quis.

E é vivendo e compondo
Que escrevo essa canção
E a canto por todos os cantos
Expondo meu coração.

Ser livre de alma, ser livre de tudo,
Tirando meus pés do chão
E conhecendo o mundo.

Viva cada momento, não se permita não viver,
Assim como diz Carpe Diem,
Não deixe para amanhã, o que pode ser feito hoje ao amanhecer.







Alex de LaMontier.

Soneto de como te adoro

Adoro seu cabelo ondulado
Adoro seu sorriso, com covinha dos dois lados
Adoro seu olhar, puro e sincero
Que me deixa obstinado a desvendar os seus mistérios.

Adoro a forma que você me olha
Adoro a forma que você me decora
Sabe tudo sobre mim, e me faz feliz
Adoro cada segundo que passo ao lado de ti.

E é por te adorar tanto
Que me prendo em seus encantos,
E só sei ficar prendido te admirando.

Te adorar me faz bem,
Ao saber que nunca adorei assim outro alguém,
E é te adorando que vou vivendo feliz como ninguém.







Alex de LaMontier

Hoje me disseram

Hoje me disseram que na vida tudo tem razão
Tudo se perde conforme se cria
E tudo se cria com a união.

A união de velhos laços que se cria com o amor,
Laços esses fortalecidos com vários anos de união
Mas que podem ser desintegrados com segundos de desilusão. 

Hoje me disseram que o dia estava lindo
Mas me pergunto:
O que seria lindo em um mundo de conflitos?

Conflitos e mazelas nos cercam a todos os lados,
Você ver e você sente, o dever do pecado,
Que consome a humanidade cega, que não percebe seus próprios atos.

Hoje me disseram que tudo se pode conquistar
Menos a própria liberdade
Isso você tem que ganhar.

Ser livre, independente, sem dever nada a ninguém.
Dizem que somos livres, 
Mas livres exatamente de quem?

Hoje me disseram que eu devo ser forte,
Sem medo e sem dor
Essa é a minha sorte.

E eu não entendo como ser forte
Ate mesmo em momentos de pura aflição
Onde o medo consome a alma, e destrói o coração.






Alex de LaMontier

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Preso na liberdade

Sou um garoto aprisionado por uma paixão,
Preso, e acorrentado dentro de meu próprio coração,
Encarcerado, apaixonado, sem meu chão.

E ao mesmo tempo que estou preso em mim mesmo, 
Vivo graças a você,
Meu ar, meu sol, meu tudo,
Luz do luar que ilumina meu mundo.

Minha musa linda e bela,
Se os olhos são a janela da alma,
Então você é a alpinista de minhas janelas.

Te conheço a tão pouco tempo,
Mas tu já es a Deusa dos meus ventos,
Que guia a direção de minha vida,
E os caminhos que devo seguir em cada partida.

Quero viver por você, e só por você,
Viver sem medo de tudo que você tem a me oferecer,
Pois te amo de forma tal, que não consigo nem descrever.









Alex de LaMontier.

No verso do Inverso


No verso do inverso sai da ruína,
Logo quando tudo parecia sem sentido,
Em um fim de tarde preso na rotina,
Esbarro com alguém que me olha nos olhos,
E com um simples olhar me fascina.

Esse alguém tão simples e serena me sorri,
Um sorriso lindo e cativante,
Que me faz lembrar os bons momentos que já vivi,
Agora encantado por um sorriso metálico tão brilhante.

No verso do inverso tudo aconteceu,
Em outro dia mais um esbarrão,
No entanto nesse dia veio o que eu queria,
Paramos e conversamos por horas sem exaustão,
E no fim da tarde o encontro se torna uma melodia.

Seus cabelos ondulados mesclados com o crepúsculo do entardecer,
Seu olhar apaixonado com um brilho mais intenso que o sol do meio dia,
Abraçamos-nos e nos beijamos sem nem ao menos perceber,
Acorrentados por uma paixão platônica que por ambos era mantida.

No verso do inverso embriaguei-me em seu encanto,
Seu aroma me iluminou a vida, e tirou-me dos prantos,
Rogo que o anoitecer não te faça me esquecer,
Que no amanhecer eu seja seu motivo de viver,

E que no crepúsculo eu possa ser novamente seu recanto.




Alex de LaMontier